Tratamentos para apneia do sono: Você ronca ou já foi diagnosticado com apneia do sono? Se sim, sabe como essas condições podem afetar profundamente sua saúde e bem-estar. O cansaço constante, a dificuldade de concentração durante o dia e até os problemas no relacionamento por conta do barulho noturno são apenas alguns dos impactos.
Se você está buscando uma alternativa eficaz ao uso do CPAP — aquele aparelho que muitos acham desconfortável —, saiba que existem outras opções modernas e comprovadas para tratar o ronco e a apneia do sono.
Neste post, em referências internacionais confiáveis, exploraremos se alternativas como aparelhos intraorais, implantes e medicamentos realmente funcionam — e para quem cada uma delas é adequada.
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O aparelho intraoral (MAD) pode substituir o CPAP?
Estudos logo mostram que sim, em muitos casos. Dispositivos mandibulares (aparelho intraoral) — que avançam a mandíbula — têm desempenho semelhante ao CPAP em apneia do sono leve a moderada. Um estudo clínico de 2 anos com pacientes variando de leve a grave constatou que:
- Ambos os tratamentos melhoraram AHI e sintomas;
- Em casos graves, o CPAP foi um pouco mais eficaz;
- Mas, para apneia do sono leve/moderada, o aparelho intraoral foi tão eficaz quanto o CPAP.
Quem se beneficia mais com aparelho intraoral ?
Pacientes com apneia do sono leve a moderada, sem obesidade severa, geralmente respondem muito bem ao aparelho intraoral , com boa adesão e satisfação.

















Há outras opções além dos aparelhos intraorais?
Sim, e a lista é promissora:
- Estimuladores nervosos (HNS): Implantes como Inspire estimulam o nervo hipoglosso, movendo a língua para frente e mantendo a via aérea desobstruída. A FDA aprovou dispositivos desse tipo para casos moderados/graves que não toleram CPAP .
- Cirurgias e implantes alternativos: Incluem procedimentos no palato ou mandíbula, com reduções de AHI semelhantes ao CPAP (~60 %).
- Mudanças de estilo de vida: Perder apenas 10 % do peso corporal pode reduzir significativamente a apneia do sono.
- Medicamentos emergentes: Tirzepatida, usada em diabetes, mostrou potencial para tratar apneia do sono e a droga AD109 reduziu eventos respiratórios em apneia ligeira.
Quando optar pelos tratamentos sem CPAP?
Critérios de indicação
- Pacientes com apneia do sono leve a moderada
- Intolerância ao CPAP
- Casos pós-fracasso no uso do CPAP
- Preferência por tratamentos menos invasivos
- Contraindicação a máscaras noturnas
Vantagens e desvantagens em resumo
Tratamento | Vantagens | Limitações |
---|---|---|
Aparelho intraoral (MAD) | Confortável, portátil, boa adesão em leve/mod. | Menos eficaz em AHI grave; requer ajustes dentários |
Implante HNS (Inspire) | Altíssima eficácia, uso automático durante o sono | Cirurgia, custo elevado |
Cirurgias | Redução significativa de AHI | Invasivo, irreversível, pode ter efeitos colaterais |
Medicamentos | Sem dispositivos; promissora autonomia | Ainda em fase experimental |
FAQs – Perguntas frequentes
Sim, especialmente em apneia do sono leve a moderada, desde que acompanhado por um dentista ou especialista.
Sim, indicado para quem não tolera CPAP — estimula o nervo hipoglosso e mantém a via aérea aberta.
Para alguns, sim — redução de AHI de até 60 % em cirurgias multíveis. Mas envolvem riscos e recuperação.
Ainda não. Estudos com tirzepatida e AD109 são promissores, porém estão em fases iniciais.
Apenas após polissonografia, com avaliação por equipe multidisciplinar (médico, dentista do sono, cirurgião, etc.).
Conclusão
Sim, é possível tratar apneia do sono sem CPAP, mas depende do perfil clínico e tolerância de cada pessoa. Para apneia leve a moderada, o aparelho intraoral (MAD) é uma opção eficaz e confortável. Em casos de intolerância ao CPAP ou contraindicação, opções avançadas como implantes nervosos (HNS) e cirurgias são alternativas viáveis. Já os medicamentos estão surgindo no horizonte, mas ainda não substituem o tratamento padrão.
A escolha exige avaliação médica, exames adequados e acompanhamento regular. Mas a promessa é transformar seu sono — e sua vida — com soluções personalizadas e menos incômodas. Dormir bem é possível. E você merece essa qualidade.
Referências bibliográficas
- Doff MHJ et al., “Oral appliance versus CPAP in OSAS” (2‑year RCT) UC San Diego Health+6PMC+6PubMed+6
- Sutherland K et al., “Efficacy vs effectiveness: CPAP vs oral appliances” AADSM
- Ayas NT et al., “Non‑CPAP therapies for OSA” JCSM+15PMC+15Publicações ERS+15
- Vanderveken OM et al., “Mandibular advancement splint recommendations” JCSM+2Wikipedia+2Wikipedia+2
- Jason L. Yu et al., “Hypoglossal nerve stimulation” The Times+3Wikipedia+3Verywell Health+3
- Inspire implant details Wikipedia+6Verywell Health+6The Times+6
- Cirurgia multilevel vs CPAP Wikipedia
- Weight loss benefits in OSA Harvard Health
- UCSD: tirzepatida para OSA UC San Diego Health
- NYPost: AD109 pill New York Post
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