Como parar de roncar sem usar CPAP, tratamento para quem ronca

Tratamento para quem ronca: como escolher a solução definitiva?

Muitas pessoas buscam um tratamento para quem ronca porque sabem o quanto esse problema pode atrapalhar o sono, prejudicar relacionamentos e até indicar riscos à saúde. O ronco não deve ser visto apenas como um incômodo sonoro, mas sim como um sinal de que algo pode não estar funcionando bem no organismo.

Ao longo deste artigo, vamos mostrar como escolher a melhor solução para acabar com o ronco, abordando desde mudanças simples de hábitos até opções eficazes como o aparelho intraoral e o CPAP. Assim, você poderá entender qual caminho é mais indicado para o seu caso e recuperar noites de descanso de qualidade.

O que torna o aparelho intraoral uma solução eficaz?

O aparelho intraoral desloca a mandíbula para frente, abrindo a via aérea durante o sono e reduzindo roncos e eventos respiratórios . Estudos e meta-análises recentes mostram eficácia significativa em casos leves a graves de AOS — com redução média de 48% em AHI para casos leves, 67% para moderados e 62% para graves.

Além disso, evidências indicam que o aparelho intraoral é comparável ao CPAP na redução da pressão arterial e no risco de eventos cardiovasculares, graças à maior adesão dos pacientes

CPAP ou Aparelho Intraoral: qual se encaixa no meu caso?

Comparativo entre CPAP e aparelho intraoral

CritérioCPAPAparelho Intraoral
Eficácia no AHISuperior na maioria dos casos Reduz AHI entre 50‑67%
Qualidade de usoBaixa adesão (~40%)Alta adesão (~80%)
Impacto cardiovascularEficazRedução semelhante de pressão arterial e mortalidade
ConfortoPode ser desconfortávelSilencioso e menos invasivo

Recomendações clínicas:

  • Apneia leve ou moderada ou intolerância ao CPAP → aparelho intraoral é alternativa confiável.
  • Apneia grave → CPAP continua sendo a primeira linha, mas o aparelho intraoral pode ser apropriado se houver boa resposta clínica.

Como o aparelho intraoral faz a diferença na prática?

  • Mais aderência real: muitos pacientes relatam preferir o aparelho intraoral ao CPAP por ser mais simples de usar.
  • Melhora da sonolência e da cognição relatadas após uso prolongado.
  • Efeitos colaterais controláveis: podem incluir desconforto dentário ou alteração leve na mordida; acompanhe com dentista especializado.

O que pode acontecer se eu não tratar o ronco?

Ignorar o ronco e a apneia pode acarretar sérios riscos:

  • Hipertensão persistente e doenças cardíacas.
  • Maior risco de infarto ou AVC.
  • Comprometimento cognitivo e sonolência diurna.
  • Queda na qualidade de vida e bem-estar.

Há outras opções além do aparelho intraoral?

Sim. Mudanças de estilo de vida (perder peso, dormir de lado ou evitar álcool antes de dormir) são fundamentais.

Também existem terapias complementares, como terapia miofuncional, posicionamento corporal e dispositivos de pressão oral (OPT), embora com eficácia menor (~25‑37%).

FAQs – Perguntas frequentes

Qual é o melhor tratamento para quem ronca?

O melhor tratamento para quem ronca depende da causa do problema. Pode variar entre mudanças de hábitos, uso de aparelho intraoral, CPAP ou até cirurgia.

O tratamento para quem ronca realmente funciona?

Sim. O tratamento para quem ronca costuma trazer bons resultados quando é indicado por um especialista após uma avaliação adequada.

Existe tratamento para quem ronca sem usar CPAP?

Sim. O tratamento para quem ronca pode incluir aparelhos intraorais, terapias posicionais e mudanças de estilo de vida, sem depender apenas do CPAP.

Quanto custa o tratamento para quem ronca?

O valor do tratamento para quem ronca varia conforme o método escolhido, podendo ir de soluções simples e acessíveis até procedimentos médicos especializados

O tratamento para quem ronca ajuda também na apneia do sono?

Muitas vezes, sim. O tratamento para quem ronca pode reduzir os sintomas da apneia do sono, principalmente com o uso do aparelho intraoral ou CPAP.

O aparelho intraoral pode curar o ronco sem CPAP?

Sim — em muitos casos leves a moderados, o aparelho intraoral reduz roncos e eventos respiratórios significativamente.

O aparelho intraoral substitui o CPAP em todos os casos?

Não. Em apneia grave, o CPAP ainda é mais eficaz, mas o aparelho intraoral pode ser usado se adaptado e bem acompanhado.

É possível usar ambos os tratamentos?

Sim — alguns pacientes utilizam CPAP quando necessário e aparelho intraoral em outras situações, especialmente se houver dificuldade de adaptação.

Quais são os efeitos colaterais do aparelho intraoral?

Pode haver desconforto nos dentes ou mandíbula e pequenas mudanças na mordida; acompanhamento odontológico é essencial.

Há estudos que comprovem benefícios cardiovasculares do aparelho intraoral?

Sim — diversas análises mostram redução similar em pressão arterial e mortalidade entre aparelho intraoral e CPAP

Conclusão

Parar de roncar é possível — e não depende apenas do CPAP. O aparelho intraoral oferece uma alternativa eficaz, confortável e comprovada para muitos casos. Embora o CPAP ainda seja o padrão para apneia grave, o sucesso do em reduzir AHI, melhorar a qualidade do sono e preservar a saúde cardiovascular o torna uma opção válida para quem busca uma solução sem o uso contínuo de máquina.

Se você ronca, acorda cansado ou foi alertado sobre pausas na respiração, vale a pena explorar essa abordagem. Dormir bem é essencial — e o que funciona de verdade está ao seu alcance.

Unidade Campinas – R. Antonio Lapa, 1020 – Bairro: Cambuí – WhatsApp (19) 99813-7019

Unidade Brooklin – São Paulo – R. Alcides Ricardini Neves,12 – WhatsApp (11) 94164-5052

Unidade Tatuapé – São Paulo – R. Cantagalo, 692 Conj 618 – WhatsApp (11) 94164-5052

Unidade Valinhos – Av. Joaquim Alves Correa, 4480 – Sala 1 – WhatsApp (19) 99813-7019

Referências Bibliográficas

Leia mais sobre:

Dr Paulo Coelho

Olá! Sou o Dr. Paulo Coelho (CROSP 49.777)
Sou cirurgião-dentista com formação em Odontologia, Psicanálise e Homeopatia. Tenho Mestrado em Ortodontia e Doutorado em Psicanálise, com foco em Distúrbios do Sono. Atuo clinicamente em São Paulo, Campinas e Valinhos.

Você também pode gostar...