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CPAP Apneia pode ser substituído por outro tratamento?

Se você já usa CPAP para apneia do sono mas enfrenta dificuldades com a máscara, ou procura soluções mais confortáveis, este post é para você. Aqui, em um tom acolhedor e embasado em evidências internacionais, vamos responder se é possível substituir o CPAP por tratamentos alternativos — e, caso sim, quais são eficazes, seguros e recomendados.

O que faz o CPAP ser o padrão-ouro?

O CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) mantém suas vias aéreas abertas durante o sono, evitando apneias e roncos. Ele é considerado o tratamento de referência, especialmente para apneia do sono moderada a grave, por reduzir apneias, melhorar a oxigenação, diminuir a pressão arterial e prevenir complicações cardiovasculares .

Embora extremamente eficaz, a adesão ao CPAP pode ser frustrante: muitos relatam desconforto, claustrofobia ou dificuldade com a máscara.

CPAP ou Aparelho Intraoral

O tratamento do ronco e da apneia do sono pode ser feito com CPAP ou aparelho intraoral, cada um indicado para situações específicas.

CPAP

O CPAP envia ar continuamente pelas vias respiratórias por meio de uma máscara, evitando as pausas da apneia.

  • Indicado para casos moderados a graves.
  • Melhora rapidamente a qualidade do sono.
  • Pode ser difícil de adaptar devido ao barulho e desconforto.

Aparelho Intraoral

Semelhante a uma placa dentária, mantém a mandíbula levemente avançada, ampliando a passagem de ar.

  • Indicado para apneia leve a moderada ou apenas ronco.
  • Mais discreto e portátil.
  • Pode não ser suficiente em casos graves.

Qual escolher?

  • Leve a moderada: aparelho intraoral.
  • Moderada a grave: CPAP, mas o intraoral pode ser alternativa se houver dificuldade de adaptação.

A decisão deve ser feita junto a um especialista, com base em exames como a polissonografia.

O essencial é não ignorar o ronco ou a apneia, pois ambos impactam a saúde e a qualidade de vida.

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Quais são os tratamentos alternativos ao CPAP?

Aparelho intraoral (MAD)

O aparelho intraoral, ou Mandibular Advancement Device, avança a mandíbula para abrir a via aérea. Ideal para apneia do sono leve a moderada e para quem não tolera CPAP. Ele consegue reduzir o IAH (índice apneia-hipopneia) em até 50–60% .

Mudanças de estilo de vida

Perder peso, mudar hábitos, parar de fumar, evitar álcool e dormir de lado são medidas complementares comprovadas, que reduzem eventos de apneia do sono e melhoram a eficácia de outros tratamentos .

Terapia miofuncional

Exercícios específicos para fortalecer musculatura da via aérea — como língua, faringe e lábios — já demonstraram redução de até 40% no IAH em alguns estudos .

Cirurgias e procedimentos

Técnicas como uvulopalatofaringoplastia (UPPP) e rádio-frequência palatina podem ser indicadas para casos específicos, com eficácia variável e necessidade de avaliação detalhada.

Qual alternativa é mais eficaz?

TratamentoEficácia no IAHIdeal para
CPAP~100%Apneia leve a grave
Aparelho intraoral (MAD)50–60%Apneia leve/moderada, intolerância CPAP
Terapia de estilo de vida20–30%Complementar, importante para todos
Terapia miofuncional~40%Complementar ao MAD ou CPAP

O Que é Apneia Obstrutiva do Sono (AOS)?

A apneia obstrutiva do sono é caracterizada por pausas repetidas na respiração durante o sono. Essas pausas ocorrem quando os músculos da garganta relaxam e bloqueiam as vias aéreas, impedindo que o ar chegue aos pulmões.

A apneia obstrutiva do sono pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo pressão alta, doenças cardíacas, derrame e diabetes. Além disso, a AOS pode causar sonolência diurna excessiva, dificuldade de concentração e irritabilidade.

Como o CPAP Funciona?

O CPAP funciona fornecendo um fluxo constante de ar pressurizado através de uma máscara que é usada sobre o nariz e/ou boca. Essa pressão de ar ajuda a manter as vias aéreas abertas durante o sono, prevenindo as pausas na respiração. O CPAP não cura a apneia do sono mas controla os sintomas e reduz os riscos associados à condição.

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Quando o CPAP é insubstituível?

Em casos de apneia do sono grave (IAH>30), o CPAP continua sendo o método mais eficaz e seguro. Mesmo em alternativas, o CPAP ainda é indicado quando outros tratamentos não alcançam a eficácia clínica mínima .

Como escolher alternativa segura?

  1. Avaliação médica/polissonografia.
  2. Grau da apneia do sono.
  3. Avaliação odontológica para oaparelho intraoral.
  4. Considerar adesão e conforto.
  5. Monitorar com exames de controle.
  6. Ajustar combinação de tratamentos conforme resposta.

FAQs – Dúvidas frequentes

Aparelho intraoral substitui o CPAP?

Pode, em casos leves a moderados com boa adaptação (50–60% de eficácia).

Fazer exercícios orais é suficiente?

Quando combinados ao aparelho intraoral, melhoram ainda mais. Mas sozinhos, eficácia limitada.

A cirurgia cura?

Em obstruções anatômicas isoladas, sim; nos demais casos, eficiência menor e maior risco.

Posso usar mais de uma terapia?

Sim, combinação — CPAP+aparelho intraoral, estilo de vida+miofuncional — é a chave do sucesso.

Conclusão

O CPAP continua como principal tratamento para apneia do sono moderada e grave, mas existem alternativas comprovadas, como o aparelho intraoral, terapias comportamentais, implantes e cirurgias, que podem ser eficazes em casos específicos ou para quem não se adapta ao CPAP.

A decisão ideal deve ser feita junto ao seu médico, com exames atualizados e acompanhamento profissional. O mais importante é não desistir de buscar um tratamento — recuperar o sono é garantir mais saúde, disposição e qualidade de vida.

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Referências Bibliográficas

Leia mais sobre:

Dr Paulo Coelho

Dr. Paulo Coelho é graduado em Odontologia e Psicanálise, com especialização em Ortodontia, DTM e Dor Orofacial. Possui Mestrado em Ortodontia e Doutorado em Psicanálise, com foco em Distúrbios do Sono e Odontologia do Sono.
Atua de forma integrada no tratamento do ronco, da apneia do sono e das disfunções orofaciais, unindo ciência e abordagem humanizada para promover saúde, bem-estar e qualidade de vida.

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