Apneia do Sono: Como tratar com o uso do aparelho intraoral? Acordar com a sensação de que não descansou, ter dores de cabeça pela manhã ou ouvir constantemente que ronca alto pode ser mais do que um incômodo — pode ser um sinal de apneia do sono.
A apneia do sono é um distúrbio respiratório comum, mas muitas vezes negligenciado, que compromete a qualidade do sono e a saúde como um todo. Ela pode afetar o humor, a concentração, a memória e, em casos mais graves, aumentar o risco de hipertensão, diabetes tipo 2 e até doenças cardiovasculares.
Mas há uma boa notícia: há tratamentos eficazes e acessíveis, e um deles tem ganhado destaque por ser prático, confortável e discreto — o aparelho intraoral.
Neste artigo, vamos explorar como esse dispositivo funciona, quem pode se beneficiar com ele, suas vantagens em relação ao CPAP tradicional e o que dizem as pesquisas internacionais mais recentes sobre seu uso no tratamento da apneia do sono.
Se você busca uma alternativa menos invasiva para dormir melhor, respirar com mais liberdade e viver com mais energia, este conteúdo foi feito para você.
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CPAP ou Aparelho Intraoral: Qual é a Melhor Opção para Tratar o Ronco e Apneia do Sono?
- O CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas) é um dispositivo que utiliza uma máscara conectada a uma máquina para fornecer um fluxo contínuo de ar pressurizado. Esse fluxo mantém as vias aéreas abertas durante o sono, prevenindo pausas na respiração. Embora seja um tratamento altamente eficaz para apneia do sono moderada a grave, compreendo que o uso constante da máscara e do equipamento pode ser desconfortável para algumas pessoas.
- Aparelho Intraoral, também conhecido como dispositivo de avanço mandibular (DAM), é uma alternativa menos invasiva. Ele é adaptado para se encaixar na boca, reposicionando suavemente a mandíbula e a língua para evitar o colapso das vias aéreas. Esta opção é geralmente indicada para casos leves a moderados de apneia e ronco. Se o CPAP não é confortável para você, o aparelho intraoral pode ser uma solução mais agradável, embora seja essencial que ele seja personalizado por um especialista para garantir sua eficácia.
Lembre-se, cada pessoa é única, e o melhor tratamento varia de acordo com as necessidades individuais. Não hesite em consultar um profissional de saúde para encontrar a opção que proporcionará noites de sono mais tranquilas e revigorantes. Estou aqui para apoiar você nessa jornada rumo a uma melhor qualidade de vida.

















Como funciona o aparelho intraoral no tratamento da apneia?
O MAD, dispositivo personalizado que avança a mandíbula, age ampliando as vias aéreas superiores durante o sono. A técnica é recomendada para casos de apneia leve a moderada ou quando o CPAP não é tolerado ([turn0search22]).
Esse avanço mandibular reduz a collapsabilidade da via aérea e, consequentemente, ronco e interrupções respiratórias durante a noite.
Em quem o aparelho intraoral é indicado?
Dispositivos ajustáveis e personalizados são altamente eficazes para pacientes com IAH inferior a 25 e IMC abaixo de 30, que possuem boa dentição e apneia leve ou moderada. Também é ideal quando há intolerância ao CPAP.
Além disso, a alternativa costuma ser melhor aceita por pacientes que buscam praticidade, silêncio e ausência de máscara.
Qual a eficácia comprovada?
Vários estudos demonstram:
- Redução significativa do IAH e melhora da saturação de oxigênio em pacientes com apneia moderada ([turn0search10]).
- Dispositivos ajustáveis personalizados frequentemente alcançam resultados equivalentes ao CPAP na sonolência diurna, qualidade de vida e controle da pressão arterial ([turn0search1], [turn0search11]).
- Uma meta-análise de 2024 estimou redução de até 66% no IAH com o uso de MAD ([turn0search22]).
Além disso, acompanhamento de longo prazo (até 10+ anos) mostra manutenção dos benefícios na percepção dos sintomas.
Quais são as limitações e efeitos colaterais?
Apesar da eficácia, o MAD pode causar:
- Desconforto na mandíbula, dentes ou boca seca nos primeiros usos ([turn0search22]).
- Alterações na mordida com uso prolongado, exigindo supervisão odontológica ([turn0search1]).
- Menor eficácia em casos graves de apneia, onde CPAP ainda é o tratamento preferencial.
Como o aparelho intraoral se compara ao CPAP?
Comparativo:
Critério | CPAP | Aparelho Intraoral (MAD) |
---|---|---|
Indicação clínica | Apneia moderada a grave | Apneia leve a moderada ou CPAP intolerante |
Eficácia do IAH | Alta: elimina a apneia | Redução média de ~50–66% |
Sonolência diurna (ESS) | Melhora significativa | Melhora similar em muitos estudos |
Adesão | Pode ser difícil (máscara e ruído) | Maior conforto e adesão em geral |
Efeitos adversos | Secura, claustrofobia | Dor dentária, alterações na mordida |
Uso a longo prazo | Certificado se adaptado | Benefícios estáveis até 10 anos |
MAD pode ser tão eficaz quanto o CPAP em vários indicadores, especialmente em pacientes com apneia leve ou moderada, desde que bem ajustado.
Como escolher o tratamento ideal?
- Realize polissonografia para avaliar o IAH.
- Consulte um especialista (médico do sono ou dentista especializado).
- Caso seja apneia leve/moderada ou intolerância ao CPAP, avalie o uso do MAD.
- Combine com mudanças de estilo de vida (peso, posição ao dormir, álcool) para otimizar resultados ([turn0search20]).
- Acompanhe periodicamente os ajustes e os resultados com novos exames.
Outras opções além do aparelho intraoral
- Mudanças no estilo de vida e exercícios respiratórios.
- Cirurgias e implantes, como avanço hioides ou UPPP, em casos específicos.
- Novas tecnologias terapêuticas, como pressão oral negativa, ainda em estudo.
FAQs – Perguntas frequentes
Fatores de risco incluem obesidade, idade avançada, gênero masculino, histórico familiar de apneia do sono, uso de substâncias que relaxam os músculos da garganta e certas anomalias anatômicas.
A apneia do sono não tratada pode levar a complicações sérias como problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2, problemas cognitivos e de humor, aumento do risco de acidentes e problemas metabólicos.
Sim, adotar hábitos saudáveis como manter um peso adequado, evitar o consumo de álcool e sedativos, dormir em posições adequadas e tratar condições médicas subjacentes pode ajudar a prevenir a apneia do sono.
As opções de tratamento incluem mudanças no estilo de vida, uso de CPAP, dispositivos ortopédicos, intervenções cirúrgicas, terapias comportamentais e tratamentos alternativos como acupuntura e fitoterapia.
O diagnóstico é geralmente realizado através de uma avaliação clínica detalhada e exames como a polissonografia, que monitora várias funções corporais durante o sono.
Os principais sintomas incluem ronco alto e frequente, pausas na respiração observadas por outros, despertares com sensação de sufocamento, sonolência excessiva durante o dia, irritabilidade e dificuldade de concentração.
A apneia do sono é um distúrbio respiratório caracterizado por interrupções temporárias na respiração durante o sono, que podem durar de alguns segundos a minutos e ocorrer repetidamente durante a noite.
Geralmente é menos eficaz. CPAP continua sendo a opção de escolha nessa situação.
Sim. Por isso, é fundamental acompanhamento odontológico regular.
Muitos pacientes sentem melhora na sonolência já na primeira semana; benefícios fisiológicos aparecem após 1‑3 meses.
Em alguns casos, sim: MAD pode ser usado em viagens ou para reduzir a pressão do CPAP.
Sim. Há evidências de benefício sustentável por até 10 anos em termos de sintomas e qualidade de vida
Conclusão
O aparelho intraoral é uma opção real e comprovada para tratar apneia do sono leve a moderada, especialmente em quem não tolera o CPAP. Com personalização adequada, acompanhamento odontológico e mudanças no estilo de vida, ele pode transformar suas noites e sua saúde.
Se você ronca, já foi diagnosticado com apneia leve ou moderada ou busca alternativas ao CPAP, converse com profissionais especializados. Um tratamento individualizado pode trazer noites realmente restauradoras—e uma vida mais saudável.
Referências bibliográficas
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